O ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) teve seu recurso rejeitado nesta terça-feira (24) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e pode se tornar o primeiro preso do mensalão tucano.
A Folha de S.Paulo dá destaque à notícia na manchete e explica que a decisão mantém a condenação de Azeredo em segunda instância a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
O ex-governador ainda não teve a prisão decretada mas, pelo atual entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), já pode começar a cumprir a pena. “Condenado por mensalão do PSDB fica perto da prisão”, informa a manchete da Folha.
O Globo e o Estado de S.Paulo comentam o assunto na primeira página e enfatizam que Eduardo Azeredo ainda pode tentar um último recurso, os embargos de declaração, para tentar reverter a decisão.
A Segunda Turma do STF decidiu por 3 votos a 2, também nesta terça-feira (24), que os trechos da delação da Odebrecht que citam o ex-presidente Lula não podem ser usados pelo juiz Sérgio Moro e a notícia repercute nos jornais.
O Globo enfatiza que, para os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, os trechos da delação que tratam da reforma do sítio de Atibaia e da compra do terreno para o Instituto Lula não têm relação com os casos da Petrobras, investigados em Curitiba pela força-tarefa da Lava Jato.
Segundo o matutino, a Procuradoria-Geral da República ainda pode recorrer da decisão. “Delação da Odebrecht fica fora de processos contra Lula”, sublinha a manchete do Globo.
O Estadão também comenta a decisão do STF no título principal e destaca que os ministros Edson Fachin, relator do processo, e Celso de Mello votaram pela manutenção dos trechos da delação com o juiz Sérgio Moro, mas foram vencidos. Agora, os documentos serão encaminhados à Justiça Federal de São Paulo.
O matutino reforça que a decisão do STF abre a possibilidade de que a defesa de Lula faça a contestação da competência de Sérgio Moro para julgar os processos relacionados ao ex-presidente. “STF tira de Moro delação da Odebrecht sobre Lula”, aponta a manchete do Estadão.
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